quarta-feira, 3 de junho de 2009

FAB encontra mais destroços do AF 447 no Atlântico


RIO DE JANEIRO (Reuters) - Aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) encontraram na madrugada desta quarta-feira novos destroços do jato da Air France que desapareceu no Atlântico com 228 pessoas a bordo, após a confirmação de que a aeronave caiu no mar durante o trajeto Rio-Paris, informou uma fonte da FAB.
"A noite não passou em branco, foram encontrados mais destroços", disse a fonte à Reuters, acrescentando que não poderia dar mais detalhes antes que as famílias dos passageiros fossem comunicadas sobre as novas informações.
Perguntada se foram encontrados corpos, a fonte afirmou: "Não, apenas destroços."
A confirmação de que os destroços do Airbus A330 foram encontrados foi dada pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, na tarde de terça-feira, após reunir-se com familiares dos passageiros no Rio.
De acordo com a Força Aérea, a quantidade e o tipo de material avistado - peças brancas, fiação e manchas de óleo dispersos por cerca de 6 quilômetros - levou à conclusão de que os destroços pertenciam ao Airbus que fazia o voo AF 447.
Os militares brasileiros, que entram no 3o dia de buscas, prosseguiram durante a madrugada a operação na área em que foram encontrados os primeiros destroços, a 150 quilômetros do local onde o Airbus A330 enviou uma mensagem automática informando que sofria problemas técnicos quatro horas após decolar na noite de domingo.
Uma aeronave de sensoriamento R-99 iniciou as buscas noturnas e, durante a madrugada, três aviões C-130 Hércules sobrevoaram a região.
Cinco embarcações da Marinha se dirigiam à região onde foram encontrados os destroços, incluindo um navio-tanque. A primeira delas, o navio patrulha Grajaú, deve chegar à região às 18h desta quarta-feira.
Inicialmente, a expectativa era de que o navio chegasse às 11h, mas essa estimativa foi adiada devido a condições climáticas que impedem que a embarcação se locomova a uma velocidade maior.
Um navio francês equipado com um submarino não-tripulado que pode explorar a até 6.000 metros de profundidade também está a caminho do local e vai tentar localizar as caixas-pretas, que podem ajudar a descobrir as causas do desastre misterioso.

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